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Postado em 12 de Fevereiro de 2016 às 17h23

Cenário requer menor endividamento, privatizações e ajuste da máquina pública

SIMEC - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó/SC     Reduzir o endividamento público por meio de privatizações, acelerar o processo de concessões na área...

    Reduzir o endividamento público por meio de privatizações, acelerar o processo de concessões na área de infraestrutura, reformar as previdências pública e privada e implementar um profundo ajuste fiscal, com enxugamento da máquina pública. Essas são alternativas para a recuperação da economia brasileira, apresentadas pelo economista e empresário Carlos José Martinelli. Ele falou em palestra organizada nesta quinta-feira, 11 de fevereiro, pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó (Simec), para os empresários do setor.
    Ao falar sobre o tema “Cenário econômico para 2016”, Martinelli, que é vice-presidente do Simec e foi presidente na gestão passada e atuou como professor universitário, citou aspectos como a indefinição quanto ao impeachment da presidente da República, os desdobramentos que a Operação Lava-jato pode ocasionar, a produção em baixa e o desemprego. Também indicou o clima existente em termos de incerteza e redução do consumo, os reflexos da realização das eleições municipais, a recessão e inflação em queda e o alto endividamento público, na faixa de R$ 3,95 trilhões.
  Quanto aos indicadores possíveis para este ano, o palestrante indicou a perspectiva de inflação de 6,5%, o aumento de 1% na atividade produtiva, o desemprego em 9%, a queda de 1,2% no PIB, a taxa Selic em 12,2% e o dólar cotado entre R$ 3,80 e R$ 4,10. Como agravantes, internacionalmente, fez referência à desaceleração da economia chinesa e ao preço em queda de commodities como minérios, petróleo e grãos.

   Ideologia emperra
  Antes de abordar o cenário econômico, Carlos Martinelli lamentou que modelos político-ideológicos contribuam para emperrar o desenvolvimento brasileiro. Também lamentou que em 2010 o governo federal não tenha adotado medidas para diminuir o estímulo ao consumo e às linhas de crédito, “deixando que o próprio mercado se adequasse”.
   Para se chegar à situação atual, o economista lembrou fatores existentes em 2010, como a desaceleração internacional, a mudança no modelo econômico brasileiro, com intensificação de medidas populistas de estímulo ao consumo, o excessivo tamanho do Estado, a desvalorização e a menor demanda mundial das commodities. Também referiu-se ao descaso com o dinheiro público, à recessão e retomada da inflação, que coroem o poder de compra e reduzem o consumo, e à falta da reforma política.
   O economista e empresário fez alusão, ainda, ao endividamento de 54% da popula-ção, à retração da produção industrial no ano passado em 9%, à incerteza política decor-rente do risco de impeachment da presidente Dilma Rousseff e à redução de investimen-tos de grandes conglomerados em vista das investigações contra a corrupção.

EXTRA COMUNICA - Hugo Paulo Gandolfi de Oliveira-Jornalista/MTE4296RS - 12/02/16

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