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Postado em 30 de Agosto de 2015 às 09h38

Simec se posiciona favorável à campanha para redução do número de vereadores

     “A campanha é muito positiva, num cenário no qual o setor público está inchado, necessitando reduzir o peso dos custos fixos a fim de abrir espaços para melhorar o atendimento às necessidades da população.” Essa avaliação é do presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico (Simec), Carlos José Martinelli, diante da campanha “Chega de Faz de Conta”, que defende a redução do número de vereadores em Chapecó de 21 para 15.
     O Simec é favorável à iniciativa e integra o grupo de 25 instituições que assinam a campanha conjunta, articulada pela Associação Comercial e Industrial (Acic), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom). Além de apoiar, a entidade também encaminhou informações aos seus associados e participa da busca de assinaturas em listas para formular a Proposta de Iniciativa Popular com a finalidade de reduzir o número de vereadores.
     Sobre a campanha, o presidente do Simec avalia a redução de gastos como o principal reflexo que deve ocorrer. “Com a redução do número de vereadores, e outras medidas concomitantes, haverá uma razoável economia para os cofres públicos, possibilitando melhorias em saúde, educação, infraestrutura e outros serviços públicos sempre demandados pela sociedade”, considera o empresário, que também é economista. Acrescenta que juntamente com a redução do número de vereadores, deve-se reduzir o percentual do orçamento municipal repassado ao Legislativo. A propósito, sugere que tal redução no gasto tenha uma destinação definida, como a ampliação das creches municipais. “Não adianta reduzir o número de vereadores se o valor do repasse à Câmara continuar o mesmo, bem como se o município utilizar os recursos envolvidos como bem entender”, opina o dirigente do Simec.
     Analisando as possíveis mudanças com a campanha, especialmente com as receitas do município, o presidente pontua a necessidade de medidas mais efetivas que favoreçam o coletivo. “A iniciativa privada há muito tempo vem trabalhando na busca de produtividade e resultado positivo nas operações, o que a tornou referência em gestão, enquanto o setor público não tem como objetivo o lucro, mas carece de medidas que aumentem sua eficiência”, afirma Martinelli. Para ele, ouve-se muito sobre isso durante as campanhas políticas, mas depois se vê muito pouco de prático. O empresário também destaca que, se aprovada, a medida será exemplo e um passo para avançar no sentido da produtividade estatal, o que permitirá ampliação em investimentos nas principais de-mandas sociais, já que otimiza os recursos públicos, cada vez mais escassos.
     Mesmas promessas
     Atualmente o custo de cada vereador para as receitas do município corresponde a R$ 520 mil por ano. Considerando os 21 vereadores existentes, isso representa o total de R$ 10,9 milhões gastos anualmente. Somente diminuindo o número para 15 vereadores, a economia pode ser de R$ 3,2 milhões ao ano e o custo anual baixaria, assim, para R$ 7,6 milhões.
     Juntamente com a redução significativa no orçamento, o presidente do Simec é enfático quanto à necessidade de melhor postura dos vereadores diante das promessas de campanha. “Em todas as campanhas para vereador, quase a totalidade dos candidatos compromete-se em ampliar os investimentos em saúde e educação, é praxe, basta observar os programas eleitorais, porém nunca se ouve candidato dizer que vai apresentar proposta de eficiência ao setor público, para então abrir espaço orçamentário. Assim, esta é uma grande oportunidade de melhorar a atuação do município, mas pode-se ampliar ações”, analisa o empresário diante da campanha.
     Já quanto à atuação dos vereadores em Chapecó, Martinelli entende que, juntamente com o número, o aspecto qualitativo também é um fator determinante para a boa condução do Legislativo Municipal. Se os vereadores têm ou não cumprido seu papel, para o presidente do Simec cabe aos eleitores julgar: “Essa avaliação deve, ou deveria, ser realizada pela população nas eleições”.

EXTRA COMUNICA - Hugo Paulo Gandolfi de Oliveira-Jornalista/MTE4296RS - 24/09/15

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