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Postado em 18 de Janeiro de 2016 às 13h28

Entrevista - Presidente do Simec avalia perspectivas do setor eletrometalmecânico em 2016

   O empresário e engenheiro mecânico Mário Luís Nóri de Oliveira é o novo presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó (Simec) desde 01 de janeiro. Residente em Chapecó há 19 anos, onde dirige a Indemafri Indústria Mecânica, ele é um paulistano da Zona Leste, graduado pela Universidade de Mogi das Cruzes. Nesta entrevista, ele fala sobre as perspectivas do setor e da economia para 2016.
   Perspectivas para setor
   A expectativa é de atuar com a economia retraída, em nível estadual e federal. O forte corte nos investimentos públicos em obras de infraestrutura retira do setor eletrometalmecânico um percentual elevado das vendas. Além disso, uma grande expectativa que os empresários têm, que é a tão esperada reforma tributária, é difícil que seja executada. Resumindo, a expectativa do nosso setor para 2016 é de menos vendas e mais austeridade fiscal.
   Segmentos que tendem a melhorar
   Entre as áreas de atuação do Simec, a que melhores resultados deve apresentar é aquela que produz e comercializa seus itens para a indústria de alimentos. Em segundo lugar, a perspectiva de bom desempenho está naquelas empresas fornecedoras que atendem a exportação, atuantes em setores de atividade primária, como couros, madeira, fumo e flores.
   Em suma, há melhores possibilidades nos segmentos de: mecânicas automotivas, com a maior necessidade de se manter a frota, devido à dificuldade de acesso a linhas de crédito para compra de veículos novos; máquinas industriais (homologadas), com as quais o fabricante já tem participação no mercado externo, e dentro da expectativa de que a política de taxa cambial sofra poucas alterações durante o ano; manutenção industrial, pois como se prevê menos investimentos no parque fabril, haverá maior demanda na contratação de empresas especializadas na execução de serviços de manutenção industrial; usinagem e conformação de metais, pois na inviabilidade de aquisição de equipamentos de nova geração as indústrias farão maiores encomendas de peças de reposição para manter suas atividades, peças essas usinadas de laminados/trefilados e fundidos, e também de materiais planos, sobretudo chapas metálicas e dobradas, os perfis.
    Tendência na empregabilidade
  É preocupante a questão da empregabilidade profissional. Com o mercado econômico industrial retraído e a forte diminuição nas vendas, a necessidade de enxugamento dos custos de produção se torna emergencial. Assim, a quantidade de profissionais por setor produtivo é o primeiro ponto avaliado, e diante disso o corte no quadro de empregados é inevitável.
   Ação das autoridades
   Para melhorar a situação, as autoridades devem promover uma reforma profunda nas leis que interferem na produtividade catarinense e brasileira, e isso inclui as sonhadas reformas tributária e trabalhista. Em nível estadual, especificamente, os legisladores precisam ter uma consciência voltada ao trabalho do catarinense. Além disso, não se deve criar novos feriados e paradas de produção remuneradas, bem como não se pode preocupar tanto com o salário mínimo, mas também estabelecer regras para um “salário máximo” nos cargos públicos. Com a correta gestão nos gastos públicos, sejam estaduais ou federais, talvez pudesse haver verba para a integração econômica catarinense oeste/leste, via ferrovias e rodovias, e norte/sul, por ferrovias e cabotagem. Em suma, precisamos de “menos Estado” nas áreas em que o livre mercado (oferta e procura) rege as regras.
   Do ponto de vista do empresário
   O empresário do setor eletrometalmecânico deve agir como sempre fez: com automotivação, determinação e foco na sua atividade. Precisa buscar seu aprimoramento profissional e de seus colaboradores e gerar lucro econômico em todas as vendas de sua empresa, condição fundamental para permanecer em atuação no mercado.

EXTRA COMUNICA - Hugo Paulo Gandolfi de Oliveira-Jornalista/MTE4296RS - 18/01/16

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